(Cemitério São Sebastião - Rosário do Sul - Foto por Derek Soares Castro)
Elizabeth
Ao pé deste anjo num olhar absorto,
Lembro-me bem de todos os momentos;
Das tuas mãos, teus dedos macilentos,
Tacteando a expressão dum rosto torto;
Lembro-me bem de todos os momentos;
Das tuas mãos, teus dedos macilentos,
Tacteando a expressão dum rosto torto;
E dos negros coturnos — violentos —
Pisavas o relvedo seco e morto;
Silenciosamente aqui neste horto
De mármores, sepulcros, monumentos...
Ouço inda tua voz, distantemente...
Num eco que s'esvai, longe, morrente,
Enchendo-me os ouvidos de saudade...
Volto agora ao pé deste anjo marmóreo,
Ao ver que junto dum sepulcro flóreo
Fica a dormir a nossa mocidade...
Pisavas o relvedo seco e morto;
Silenciosamente aqui neste horto
De mármores, sepulcros, monumentos...
Ouço inda tua voz, distantemente...
Num eco que s'esvai, longe, morrente,
Enchendo-me os ouvidos de saudade...
Volto agora ao pé deste anjo marmóreo,
Ao ver que junto dum sepulcro flóreo
Fica a dormir a nossa mocidade...
Derek Soares Castro
Salve, grandioso poeta!
ResponderExcluirJá estou aqui te seguindo. Não tenho atualizado meus blogs e quase não ando por aqui por questões de tempo, mas visitarei sempre que puder este espaço maravilhoso.
Parabéns!
DEREK, MEU AMIGO, ESTAR AQUI É SENTIR QUE A MINHA ALMA ESTÁ IMERSA EM POESIA... UM ABRAÇO...
ResponderExcluirPoeta obrigada por sua visita no Recanto das letras, vim conferir seu Blog e me apaixonei...
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