segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Nossa Mocidade

                                                                    À Minha Amada

Lembras-te, Amor, das tardes tumulárias, 
Daqueles tenros e longínquos dias,
Que o outono, e suas folhas temporárias,
Amortalhavam as silentes vias? 

E nós, por entre as campas centenárias,
Sentávamos a ouvir as ramarias,
Fitando as sérias expressões calcárias
Das esculturas sepulcrais e frias. 

Lembras-te dessas páginas perdidas?
Capítulos joviais de nossas vidas...
Prende-os ao peito; torna-os imortais! 

Guarda contigo todas as memórias:
Nossas vitais, nostálgicas histórias,
Que os tempos — meu Amor — não trazem mais!

Derek S. Castro
7 de Novembro de 2011
*Reescrito em Junho de 2025.


8 comentários:

  1. Bravo amigo,belo soneto do canto da lembrança e da saudade.
    Meu abraço.

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  2. lindo como todo poema dark, beijos e ótima noite

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  3. Meu caro amigo, não há como não se encantar com tão doloroso, porém belo cântico.
    Um fraterno abraço

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  4. Amigo, venho deixar um abraço e flores de admiração por tão sóbrio espaço.

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  5. caro amigo, quanta beleza nestes versos, os quais encantam-me sempre. Um abração.

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  6. muito bom vir te ler
    fico super emocionada


    abraços

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