Nossa Mocidade
À Minha Amada
Derek S. Castro
7 de Novembro de 2011
*Reescrito em Junho de 2025.
Lembras-te, Amor, das tardes tumulárias,
Daqueles tenros e longínquos dias,
Que o outono, e suas folhas temporárias,
Amortalhavam as silentes vias?
E nós, por entre as campas centenárias,
Sentávamos a ouvir as ramarias,
Fitando as sérias expressões calcárias
Das esculturas sepulcrais e frias.
Lembras-te dessas páginas perdidas?
Capítulos joviais de nossas vidas...
Prende-os ao peito; torna-os imortais!
Guarda contigo todas as memórias:
Nossas vitais, nostálgicas histórias,
Que os tempos — meu Amor — não trazem mais!
Derek S. Castro
7 de Novembro de 2011
*Reescrito em Junho de 2025.
Bravo amigo,belo soneto do canto da lembrança e da saudade.
ResponderExcluirMeu abraço.
lindo como todo poema dark, beijos e ótima noite
ResponderExcluirLindo meu amor! Que saudade!
ResponderExcluirLouvável! Muito bom.
ResponderExcluirMeu caro amigo, não há como não se encantar com tão doloroso, porém belo cântico.
ResponderExcluirUm fraterno abraço
Amigo, venho deixar um abraço e flores de admiração por tão sóbrio espaço.
ResponderExcluircaro amigo, quanta beleza nestes versos, os quais encantam-me sempre. Um abração.
ResponderExcluirmuito bom vir te ler
ResponderExcluirfico super emocionada
abraços