segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Nossa Mocidade

                                                                    À Minha Amada

Lembras-te, Amor, dos tempos tumulares,
Daqueles brancos e marmóreos dias?
Que andávamos por entre as flóreas vias,
Na solidão dos túmulos, milhares...

Recordas-te também dos singulares
Anjos monumentais, de pedras frias?
Onde pousávamos as mãos esguias
Tateando as suas faces seculares...

Não deixa Amor, aos vis esquecimentos,
Não deixa que se olvidem os momentos,
Prende-os ao peito, torna-os imortais!

Guarda contigo todas as memórias,
Nossas vitais, miríades de histórias,
Que os tempos — Meu Amor — não trazem mais!

Derek S. Castro
7 de Novembro de 2011
*Reescrito em 27 de Julho de 2017.


8 comentários:

  1. Bravo amigo,belo soneto do canto da lembrança e da saudade.
    Meu abraço.

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  2. lindo como todo poema dark, beijos e ótima noite

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  3. Meu caro amigo, não há como não se encantar com tão doloroso, porém belo cântico.
    Um fraterno abraço

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  4. Amigo, venho deixar um abraço e flores de admiração por tão sóbrio espaço.

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  5. caro amigo, quanta beleza nestes versos, os quais encantam-me sempre. Um abração.

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  6. muito bom vir te ler
    fico super emocionada


    abraços

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