Antigas Florescências
Em minha vida, quando as tenras flores
Da infância, germinaram numerosas,
Ao coração, ergueram-se em fulgores,
Jardins de florações esplendorosas,
De edênicos painéis multicolores,
Pintados sob auroras luminosas,
Onde as primaveris visões de amores,
Mostravam-se por flores perfumosas...
Porém um dia, o tempo e as transições,
Ceifaram dos jardins, as florações,
Diante da lei das efemeridades...
Ao coração, das flores que o enfeitaram,
Somente as murchas pétalas restaram,
Numa outonal coroa de saudades.
Derek S. Castro
18/19 de Fevereiro de 2013
*Reescrito em Agosto de 2024
Magnífico, meu caro! Desde o título ao desfecho esplendoso!
ResponderExcluirObrigado caro Renan!
ExcluirLindo Derek, você é um grande poeta. Parabéns!!
ResponderExcluirEntre as tuas mais belas obras. Muito belo!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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