Nos Braços de Maria
Recordo-me da imagem d'outro dia,
Daquele Cristo lânguido e cansado,
Todo chagado, mole e extenuado,
Caído no regaço de Maria.
Seu esvaído lábio parecia
Dizer o adeus dum jeito sussurrado;
E de Maria, o pranto soçobrado,
Na lágrima mais triste que caía.
Sua cabeça débil sobre o braço
Pendia por cair; e num abraço
Maria olhava os seus olhos sem brilho...
Na comoção divina que se via,
Parecia que o lábio de Maria,
Dava-se a chorar: — Meu Filho! Meu Filho!
Derek Soares Castro
Oi querido adoro seus poemas!!! Sucesso
ResponderExcluirBjusss
PARABÉNS PELO POEMA AMIGO......ABRAÇOS.VISITE O MEU TBÉM.... solodapoesia.blogspot.com
ResponderExcluirLindíssima poesia...
ResponderExcluirMorte ressuscitada em POESIA...
as tuas palavras são vida...
beijo poético
ana barbara
Muito belo teu soneto amigo! Traz uma narração perfeita de toda a cena da mãe tendo o filho morto ao colo... Abraço!
ResponderExcluirGosto muito do que escreve, visito sempre no Recanto.
ResponderExcluirabraço. Míriam
Oi, Derek, lhe encontrei por aqui, que bom! Linda composição, como sempre! Parabéns! Saudades de você, menino! Um beijo!
ResponderExcluirAh, preciso dizer isso: aqui vivem seus versos, seus versos, embora falem de morte e cemitérios estão muito vivos, meu amigo! Abraços!
ResponderExcluir